Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2005
'Só quando crescemos, e da animalidade penetramos na humanidade, é que desponta em nós esse fermento da tristeza, por muito tempo indesenvolvido no tumulto das primeiras curiosidades, e que depois alastra-nos, invade-nos todo, torna-se consubstancial como o sangue de nossas veias. Miséria do corpo, tormento da vontade, fastio da inteligência, amargura das desilusões, o orgulho chocando com os obstáculos. Eis a tristeza, caro amigo!'
Eça de Queiroz
Guardado por zephira às 23:48
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