Quarta-feira, 27 de Abril de 2005
'Amo a liberdade, por isso...
Deixo as pessoas que amo livres...
Se elas voltarem é porque as conquistei...
Se não voltarem é porque nunca as possuí.'
John Lennon
Quarta-feira, 20 de Abril de 2005
O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Errar.
O maior obstáculo? O medo.
O maior erro? O abandono.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distracção mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desânimo.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais lhe deve fazer feliz? Ser útil aos demais.
O maior mistério? A morte.
Nosso pior defeito? O mau humor.
A pessoa que nos é mais perigosa? A mentirosa.
O sentimento mais ruim? O rancor.
O presente melhor? O mais belo que possamos dar: o perdão.
O bem mais imprescindível? O lar.
A rota mais rápida? O caminho certo.
A sensação que nos é mais agradável? A paz interior.
A maior satisfação? O dever cumprido.
O que nos torna mais humanos, mais tolerantes? A dor.
Os melhores professores? As crianças.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A força mais potente do mundo? A fé.
A mais bela de todas as coisas? O amor...sempre o amor!
Madre Teresa de Calcutá
Terça-feira, 19 de Abril de 2005
'Seja o que for que você possa fazer, ou sonhe fazer, comece.
A ousadia envolve talento, poder e magia.'
Goethe
Guardado por zephira às 23:08
|
comentar
Domingo, 17 de Abril de 2005
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali (
)
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos (
)
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí (
)
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio - Cântico Negro
Sexta-feira, 15 de Abril de 2005
'Se a escada não estiver apoiada na parede correcta, cada degrau que subimos é um passo mais para um lugar equivocado.'
Stephen Covey
Quinta-feira, 14 de Abril de 2005
Volto as costas ao vazio
Procuro o vento frio
O caruncho pode desfrutar
Do meu velho sofá
Deixo as manchas de café
O candeeiro de pé.
Vou em busca do meu Norte
Levo imagens que sonhei
Tesouros que roubei
A famosa gabardine azul
Tem mais alguns rasgões
Levo as horas que perdi
O espelho a quem menti.
Sigo em direcção ao Norte
Quantos pontos cardeais
Ficarão no cais da solidão?
Quantos barcos irão naufragar,
Quantos irão encalhar na pequenez
Da tripulação?
Deixo os dias sempre iguais
Os mundos virtuais
Deixo a civilização que herdei
Colher o que plantou
Abandono o carrossel
A Torre de Babel.
Deitei fora o passaporte
Confio às constelações
As minhas convicções
Quebro o gelo que se atravessar
No rumo que eu escolhi
O astrolábio que há em mim
Vai respirar enfim
Hei-de alcançar o meu Norte.
Jorge Palma
Terça-feira, 12 de Abril de 2005
'O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são.
Maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de facto visto.'
Alexandre Dumas
Guardado por zephira às 20:35
|
comentar
Sábado, 9 de Abril de 2005
'Nunca ande pelo caminho traçado,
pois ele conduz somente até onde os outros foram.'
Grahan Bell
Quinta-feira, 7 de Abril de 2005
'As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.'
Mário Quintana
Quarta-feira, 6 de Abril de 2005
'Pela estrada desce a noite
Mãe-Negra, desce com ela...
Nem buganvílias vermelhas,
Nem vestidinhos de folhos,
Nem brincadeiras de guisos,
Nas suas mãos apertadas.
Só duas lágrimas grossas,
Em duas faces cansadas.
Mãe-Negra tem voz de vento,
Voz de silêncio batendo
Nas folhas do cajueiro...
Tem voz de noite, descendo,
De mansinho, pela estrada.
Que é feito desses meninos
Que gostava de embalar?
Que é feito desses meninos
Que ela ajudou a criar?
Quem ouve agora as histórias
Que costumava contar?
Mãe-Negra não sabe nada...
Mas ai de quem sabe tudo,
Como eu sei tudo
Mãe-Negra!
Os teus meninos cresceram,
E esqueceram as histórias
Que costumavas contar.
Muitos partiram p'ra longe,
Quem sabe se hão-de voltar!
Só tu ficaste esperando,
Mãos cruzadas no regaço,
Bem quieta bem calada.
É a tua a voz deste vento,
Desta saudade descendo,
De mansinho pela estrada.'
Alda Lara
(Prelúdio-1951)
Cantado por Paulo de Carvalho
Guardado por zephira às 20:06
|
comentar
Sexta-feira, 1 de Abril de 2005
- Desliga a televisão disse o pai
- Vai lá fora e vive a vida.
Fui e à noite vim
Com uma abelha na orelha
Um rato no sapato
Cola na camisola
Giz no nariz
Gafanhotos nos bolsos rotos
Um escaravelho no joelho
Um leão na mão
E atras um camelo a puxar-me o cabelo.
- Não vás mais lá para fora disse o pai.
- Liga a televisão.
Luísa Ducla Soares